O coletivo

O Brasil acordou nas jornadas de junho de 2013 e, com ele, despertaram politicamente milhões de jovens pelo país afora. Tomamos as ruas e conquistamos as primeiras vitórias. Desde lá, não paramos mais de lutar.

A redução das tarifas do transporte foi apenas o começo. Nós ocupamos as Câmaras Municipais pelo Passe-Livre, fizemos greve contra o sucateamento das escolas e pela valorização dos professores, realizamos atos contra as injustiças da copa do mundo. E não paramos por aí. Continuamos mobilizados diante da repressão aos rolezinhos e do genocídio da juventude negra.
Somos a juventude que também não se cala di- ante de todas as formas de opressão. Estamos nas ruas e nas redes sociais em campanha contra a violência machista e homofóbica, que nos retira o direito ao próprio corpo e a possibilidade de amar livremente.
Agora, os governos querem nos calar e recuperar o controle das ruas à força. Usam da PM para nos bater, prender e criminalizar. Para impedir as manifestações durante a Copa do Mundo, a presidente Dilma quer aprovar a Lei antiterrorismo, o AI-5 da FIFA. Nós, por outro lado, queremos a desmilitarização da Polícia e o fim da Tropa de Choque.
Mesmo com toda essa repressão, a experiência de lutar e vencer ainda não morreu na consciência da juventude brasileira. As bombas e balas de borracha não atingem nossos sonhos. A linda greve dos garis cariocas nos encheu de esperanças. O ano de 2014 promete!

JUVENTUDE ORGANIZADA PARA FAZER REVOLUÇÃO!

Todas essas lutas dos últimos meses demonstram como nossa sociedade é desigual e injusta. Poucos enriquecem por conta do trabalho de muitos e a maioria do povo e da juventude é oprimida diariamente. Isso tudo é resultado do capitalismo!
Nossa revolta é contra a velha política da democracia dos ricos, contra a exploração do ser humano. Mudar o mundo é uma aventura que não podemos fazer sozinhos. É preciso, além de nossa coragem, muita organização coletiva e democrática. Por isso, estamos criando um novo movimento da juventude indignada e revolucionária, que debate política nas escolas e participa das mobilizações. Você pode construir nosso movimento também! Basta colocar suas idéias e mãos para trabalhar em busca da Revolução. Abaixo, apresentamos nossos princípios. Se você concordar com eles, junte-se a nós!

Um novo mundo é possível: O Socialismo!

Somos um movimento de jovens indignados com as injustiças e as desigualdades da sociedade capitalista. Somos a juventude que não confia nos poderes estabelecidos, não acredita na falsa democracia dos ricos, que quer mudar o mundo através da mobilização, da Revolução. Queremos acabar com a opressão e a exploração que destroem nossos sonhos e nosso futuro. Lutamos por um mundo de liberdade, um mundo socialista.

Muitas vozes e culturas, mais uma só luta!

Esse projeto de transformação radical da sociedade é internacional, é uma batalha dos povos explorados e oprimidos de todo o planeta contra o imperialismo. Por isso, nos solidarizamos ativamente com as
mobilizações de fora do Brasil, trazendo o exemplo dessas lutas para nosso cotidiano, debatendo com a juventude brasileira os desafios das mobilizações   em outros países e continentes.

Unificar a juventude e os trabalhadores!

Não existe nenhuma possibilidade desse projeto revolucionário dar certo se não houver uma ampla unidade entre a juventude e a classe trabalhadora. Os trabalhadores são os que mais sofrem com a exploração e a opressão da sociedade capitalista, pois a melhora em suas condições de vida se choca diretamente com a expansão dos lucros dos empresários. Por isso, a libertação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores. Essa compreensão nos faz um movimento ligado às lutas da classe trabalhadora.

Não é livre quem vive a oprimir!

O socialismo é um projeto igualitário de sociedade, na qual todos os seres humanos, homens e mulheres, independente de sua orientação sexual, raça e etnia, serão socialmente iguais. Respeitamos e valorizamos todas as diferenças e lutamos cotidianamente contra toda forma de opressão.
 Não somos indiferentes ao machismo, à homofobia, ao racismo e à xenofobia de nossa sociedade. A luta contra as opressões, que atingem especialmente a juventude pobre, é fundamental na construção de um mundo novo.

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