A ETUFOR juntamente com a prefeitura de Fortaleza,
bloquearam as carteirinhas de estudantes, e ainda não entregaram as novas. Roberto Claudio teve em sua campanha, muito apoio dos empresários do transporte "publico". Agora que estão cobrando a conta, querem que os estudantes pagem essa conta. Fazendo com que muitos estudantes, fossem obrigados a pagar
passagem inteira. Durante toda a semana, milhares de estudantes foram obrigados a pagar a passagem inteira. Ontem sexta-feira dia 09/05, Começaram a se reacender as chamas do movimento estudantil secundarista independente e combativo de fortaleza, os estudantes estão dizendo não as burocracias da UBES e indo pra luta. Ocorreu mais um ato vitorioso. Os secundaristas de Fortaleza já começaram a dar o recado
“Se a carteirinha não chegar a cidade vai parar!”. Ato esse que contou com cerca de 450 pessoas, e teve em sua
maioria secundaristas de luta de varias escolas de Fortaleza. Seguia muito bonito e organizado, todos cantando palavras de
ordem, caminhando pelas ruas do centro da cidade, porém antes mesmo de chegar
no passo municipal, a polícia a mando de Roberto Cláudio, reprimiu duramente o
ato jogando bombas de gás lacrimogénio, balas de borracha e por mais que
neguem, ouve também tiros de arma letal. Muitos estudantes apanharam da
polícia, foram presos como se fossem vagabundos. A prefeitura não quer receber
os estudantes, e nem dar esclarecimentos, apenas manda o recado e de ante mão
já avisa de que lado está.
A repressão é a
resposta dos governos às lutas populares
O aprofundamento dos ataques às liberdades democráticas e da
repressão aos movimentos sociais é um fenômeno mundial, intimamente relacionado
à resistência dos trabalhadores e da juventude aos efeitos da crise econômica
aberta em 2008.
Mas a truculência da PM não é novidade para nenhum morador
das periferias brasileiras. A repercussão do assassinato de Amarildo de Souza
em julho fez surgirem mais denúncias de casos semelhantes[4]. A repressão aos
rolezinhos é o exemplo mais recente e mostra novamente quem são os inimigos
preferenciais de uma força policial treinada para a guerra contra os negros e
pobres. Nesse cenário, a divisão do trabalho policial confere à
polícia civil o trabalho investigativo, enquanto à PM cabe o policiamento de
rua. A redemocratização não mudou substancialmente essa situação pois, se
retirou do controle do Exército (ao menos do ponto de vista formal) a PM
pondo-o nas mãos dos governos estaduais, manteve a estrutura militar da
corporação.
O coletivo reviravolta repudia a ação da policia, e quer a
liberação imediata de todos os estudantes presos e a investigação dos policiais
que estiveram no ato! E chamamos a todos os estudantes para participar da
campanha pelo fim da policia militar! Que só serve como um braço armado do
estado para reprimir o povo pobre!
“Não acabou, tem que acabar! Eu quero o fim da policia
militar!”
Reviravolta Ceará, 10/05/2014
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